sexta-feira, 7 de setembro de 2018

MICO COLETIVO


Só agora me lembrei de registrar o mico ocorrido nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. Um mico inédito, coletivo. Ainda que não tenha acontecido em viagem, considero esse evento uma grande viagem internacional de intercâmbio esportivo e cultural. 

Discurso de abertura dos Jogos no Maracanã lotado. Ao microfone, o presidente da Organização Panamericana de Esportes, o mexicano Mario Vázquez Raña. Em espanhol, inicia seu discurso assim, depois de um "boa noite a todos" em português:

"Hoy...", faz pausa solene e continua. Nesse pequeno mas grande intervalo, o público, ansioso para delicadamente interagir com o convidado ilustre, responde: — "Oooooooi..."


Claro que a galera não é obrigada a saber espanhol, e foi induzida pelo palestrante depois de responder "boa noooite".





quinta-feira, 30 de agosto de 2018

EINBAHN: SEM SENTIDO PRA MIM, MAS COM SENTIDO PRA ELES


Sempre que boto o pé na rua, saindo pela primeira vez de qualquer hotel, escolho logo um ponto de referência pra me ajudar na volta. Assim fiz em Viena. Vi uma placa que achei boa pra isso. Estava escrito EINBAHN. Resolvido.



Fomos dar uma voltinha a pé, por perto, mas uma voltinha por perto com minha mulher vira rapidamente um city tour. Lá pelas tantas, e longe do hotel, decidimos voltar.

Ela tem um aparelho (ou é um aplicativo?) conhecido pela sigla RCBLF - Retorno Certo Baseado em Lojas e Farmácias. Ela dá dois passos e entra numa delas, e com isso vai criando um mapa do território, localizando o trajeto em sua cabeça.

Já sei, você está pensando que ela volta cheia de sacolas pro hotel, mas não. Eu não entro em quase nenhuma, e do lado de fora espero, espero, ou vou olhar outra coisa. Quando ela sai...

— Ué! Não comprou nada?
— Não, não, só tava vendo pra voltar mais tarde ou amanhã.
— Ah, bom... (fico pensando... vamos retornar a essas lojas e farmácias?).

Bem, agora de volta pro hotel. Andando pra lá e pra cá, o diálogo é sempre o mesmo:

— Por aqui.
— Não, não, é lá.
— Tem certeza?

Na dúvida, prevalece o RCBLF dela. Nesse dia tava chovendo e deve entrado água no aplicativo. Nos perdemos. Mas me lembrei do ponto de referência, a placa EINBAHN.

— Alá a placa! Estamos perto!

Adiante, a mesma placa e mais outra na esquina, e daqui a pouco outra, e comecei a desconfiar.

Peraí! Saquei o celular, Google Tradutor e o significado da palavra - 

MÃO ÚNICA, SENTIDO ÚNICO.

O aplicativo dela secou, voltou a funcionar e chegamos. Horas depois.

Banho e uma cervejinha. Abri o frigobar, peguei uma e no rótulo...


Sem tomar nenhuma, não estava tonto. O nome da cerveja difere da placa por ter um SE.  



De novo, celular - Google Tradutor e o significado da palavra - 
FERROVIA. É, tudo a ver com a foto da locomotiva.

Brincadeira, pessoal, não havia essa cerveja lá porque é brasileira (que eu saiba). Só achei o nome parecido com o mico que passei.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

NO LUGAR DO URSO ALEMÃO, UM MICO

Eu, Leíse e um casal de amigos — João Maurício e Christiane — caminhávamos no zoológico de Berlim. Ao meio-dia, já com fome, vi uma loja de panquecas. Bingo! Alguma coisa pra enganar o estômago até o almoço. 

Olhei a fila e desisti. Ao longe, avistei uma lojinha escrito CHEESE.  

— Também serve um queijo bem quente nesse frio... 




Mais perto, vi o que era: um quiosque pra tirar fotos sorridentes com gravuras de animais. 

Detalhe: na placa, havia mais um "e" - CHEEESE. Será que é para prolongar o sorriso?

Aí a fome aumentou porque meu estômago fora enganado duas vezes. Dali, em direção à saída, divagando em busca do tempo perdido pra chegar a um restaurante do lado de fora do zoo, pensei...

…“cheese” para simular sorriso pra fotos usada em quiosque dentro do zoológico na Alemanha… 

...uma palavra internacional pela força da língua inglesa? 

Os asiáticos, que predominam em qualquer ponto turístico do mundo, também entendem “cheese”? 

Depois descobri:

“Say cheese” se diz nos EUA desde 1940, sem que ninguém saiba quem teve essa ideia.

A secular influência norte-americana em fotos e filmes difundiu a expressão que foi adotada até pelos japoneses.

Para facilitar o uso em outros idiomas, o “say” foi eliminado restando apenas “cheese”. 

Alguns países usam cheese e outras palavras:

1. Alemanha - Spaghetti, Käsekuchen
2. Argentina e Bulgária - Whisky
3. Espanha - Patata
4. Vietnam - i…i…i
5. Japão - チーズ (entendeu a pronúncia?)
6. Coreia - Kimchi
7. Brasil - X e olha o passarinho (na época dos fotógrafos ambulantes "lambe-lambes". Lambiam as placas de revelação pra avaliação da qualidade da lavagem em relação ao fixador). 

A lista continua, mas paro por aqui.



quarta-feira, 12 de outubro de 2016

VIAGEM SEM MICO? IMPOSSÍVEL! CONTE UM AQUI.

                                                                http://www.vilasmagazine.com.br/noticia-detalhe.php?idConteudo=00000000355

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

VÁRIOS IDIOMAS

Minha mulher fala vários idiomas... numa mesma frase. 

Em viagem aos EUA, já no final, um casal observa nossa conversa a distância. Resolve se aproximar e um deles pergunta à minha mulher:—Vocês são do Brasil? Ao que minha mulher responde prontamente: — Yes. 

Mico duplo pra pergunta e resposta!

sábado, 21 de março de 2015

ESCADAS ROLANTES NO AEROPORTO

Faz tempo, no aeroporto de... (me esqueci qual), empurrando duas malas grandes, me dirijo à escada rolante, e o que vejo: a escada parada.

Indo pra dois andares acima, pensei: você vê, depois falam do Brasil! Escada com defeito num aeroporto desse! E lá fui eu subindo os degraus com as malas, parecendo que pagava promessa. 

No meio da promessa, vejo alguém subindo ao meu lado, tranquilamente, pela escada rolante – ué, tá funcionando? Aí parei e fiquei olhando. Mais uma pessoa subia... outra descia. 

É, bastava se aproximar bem da escada pra ela funcionar. 

Na época, no Brasil, as escadas rolavam sem parar. Não importa, sem desculpas, é MICO!

DUAS AMIGAS PELA PRIMEIRA VEZ EM PARIS

Uma delas me contou que estavam meio perdidas no Metrô, meio não, deviam estar completamente perdidas.

Saindo do trem, com mapa na mão, procuravam o tal lugar que marcaram. Não encontrando a placa com o nome, uma delas disse:

—Tem muita gente indo para aquele lugar.

— Que lugar?

— Aquele ali, ó, Sortie.

— Ué... Então vamos pra lá, depois a gente vê.